quarta-feira, 15 de agosto de 2012

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Golpe Militar



             Após e renúncia de Jânio, por 'forças ocultas', foi muito difícil seu vice, João Goulart, assumir o poder, como previsto na Constituição. Jango era considerado um herdeiro político de Vargas, coisa que não agradava muito parte da burguesia e outros grupos. Goulart foi apontado também como comunista, ótimo pretexto para justificar a descentralização do poder, através da instituição do parlamentarismo. Em 1961, o Congresso Nacional torna-se o centro das decisões. A emenda que instituíra o parlamentarismo estabelecia um plebiscito aqo término do mandato de Jango, em 1965, para confirmar ou não a permanência do regime parlamentarista ou a volta do presidencialismo. Goulart antecipa o plebiscito a e vitória é do presidencialismo. Jango toma finalmente o poder em 6 de janeiro de 1963 e é afastado através de um golpe militar em 31 de março de 1964.


            Basicamente, o principal objetivo do Golpe era evitar o avanço do Plano Trienal. Os militares também temiam o avanço das organizações populares, inclusive dos sindicatos, da Unidade Estudantil e da Liga Camponesa. O Golpe foi apoiado pela burguesia dominante, alguns grupos da classe média, a UDN, intelectuais e a Igreja Católica. Os Estados Unidos também influenciaram o Golpe, pois os militares planejavam a abertura do mercado.



De acordo com Luis Carlos Martins Alves Júnior:

" Assim, no dia 31 de março, os comandantes das Forças Armadas se rebelaram contra o Governo. Este, receoso de apoio suficiente para resistir, sai do País, abandonando o cargo de Presidente. Com isso, o Congresso declara vago o cargo presidencial e nomeia para ele o Sr. Ranieri Mazzilli, então presidente da Câmara dos Deputados, seu substituto constitucional. Com essa atitude, pretendia-se camuflar de constitucionalidade a situação vigorante. No entanto, o comando militar da Revolução não estava disposto a entregar o poder a um civil, sobretudo oriundo dos círculos tradicionais da política, fazia-se necessário assumir o controle do poder político, revestido de aparente legitimidade. Editou-se o Ato Institucional nº 1, que era o instrumento jurídico-político dos insurretos para legalizar sua vitória. Nele, mantiveram o texto constitucional vigente, com modificações, sendo que dentre elas, convocava-se o Congresso para, indiretamente, eleger o próximo Presidente da República, que seria, evidentemente, um comandante militar, no caso específico o Mal. Humberto Castello Branco. Assim, com o AI-1 esconderia o rasgo ao texto constitucional, dando-lhe uma aparência de legitimidade."

Não existem fatos isolados na história portanto, não podemos por em pauta um fato sem antes mencionar suas causas, os acontecimentos antecedentes. 1968 não foi um ano isolado no tempo e na história, a explosão que aconteceu nesse ano foi o resultado de anos de história de um povo. Este que sentiu o peso da pobreza, que sofreu tantos golpes, agora esse povo vai sofrer com o golpe das espadas.


Diretas – Já:

A sociedade se mobiliza pela democracia


A possibilidade de eleger um presidente civil após um longo ciclo militar estimulou a oposição e mobilizou grande parte da sociedade e dos meios de comunicação a favor das leis diretas.

Durante o ano de 1984 , o país assistiu a uma mobilização popular sem precedentes: em todas as cidades e capitais a população manifestou seu repúdio às eleições indiretas e exigiu o voto direto para presidente. A maior manifestação , realizada em São Paulo, reuniu aproximadamente 1,7 milhão de pessoas.

A pesar disso , a emenda constitucional que restabelecia as eleições diretas foi reprovada pelo Congresso. O próximo presidente da república seria eleito pelo voto indireto:

Paulo Maluf representava uma facção do partido do governo, o PDS , na eleição do colégio Eleitoral.

Tancredo Neves , do PMDB , representava uma aliança, a frente liberal , entre parte do PDS , liderada por José Sarney , e os partidos de oposição ao regime militar , menos o partido dos trabalhadores ( PT ). A aliança formadas por estas forças políticas formou a aliança Democrática.

Tancredo Neves , eleito pelo voto indireto, adoeceu no dia de sua posse , em 15 de março , e morreu em abriu de 1985. O vice presidente José Sarney , filho do regime anterior, assumiu o governo. Com ele teve inicio a transição do regime militar para o regime democrático.

A sociedade – pelas associações de classe e pelos partidos mais progressistas – aumentou a pressão pela convocação da Assembléia Nacional Constituinte para substituir a Constituição de 1967, legada pelos militares. Mas a maioria dos deputados decidiu pela convocação do Congresso Constituinte , frustando, outra vez, os anseios dos setores mais progressistas da sociedade , que vinham lutando desde meados dos anos 70 e pretendiam realizar uma eleição exclusiva para escolher seus representantes na elaboração da nova carta constitucional.
Em 1987, instalou–se finalmente o congresso constituinte , presidido pelo deputado Ulisses Guimarães , o “Senhor Diretas”.
Em 1988 , o congresso promulgou a nova constituição , consagrando o regime presidencialista , cinco anos de mandato para o presidente e a independência dos poderes. Era claramente uma vitória de Sarney e da conciliação conservadora. Mas os setores progressistas conseguiram inscrever a nova constituição alguns itens avançados , que ajudavam a desenhar a nova cidadania democrática , num país pouco habituado a tais valores. 
 





FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)  

O Golpe Militar



             Após e renúncia de Jânio, por 'forças ocultas', foi muito difícil seu vice, João Goulart, assumir o poder, como previsto na Constituição. Jango era considerado um herdeiro político de Vargas, coisa que não agradava muito parte da burguesia e outros grupos. Goulart foi apontado também como comunista, ótimo pretexto para justificar a descentralização do poder, através da instituição do parlamentarismo. Em 1961, o Congresso Nacional torna-se o centro das decisões. A emenda que instituíra o parlamentarismo estabelecia um plebiscito aqo término do mandato de Jango, em 1965, para confirmar ou não a permanência do regime parlamentarista ou a volta do presidencialismo. Goulart antecipa o plebiscito a e vitória é do presidencialismo. Jango toma finalmente o poder em 6 de janeiro de 1963 e é afastado através de um golpe militar em 31 de março de 1964.


            Basicamente, o principal objetivo do Golpe era evitar o avanço do Plano Trienal. Os militares também temiam o avanço das organizações populares, inclusive dos sindicatos, da Unidade Estudantil e da Liga Camponesa. O Golpe foi apoiado pela burguesia dominante, alguns grupos da classe média, a UDN, intelectuais e a Igreja Católica. Os Estados Unidos também influenciaram o Golpe, pois os militares planejavam a abertura do mercado.



De acordo com Luis Carlos Martins Alves Júnior:

" Assim, no dia 31 de março, os comandantes das Forças Armadas se rebelaram contra o Governo. Este, receoso de apoio suficiente para resistir, sai do País, abandonando o cargo de Presidente. Com isso, o Congresso declara vago o cargo presidencial e nomeia para ele o Sr. Ranieri Mazzilli, então presidente da Câmara dos Deputados, seu substituto constitucional. Com essa atitude, pretendia-se camuflar de constitucionalidade a situação vigorante. No entanto, o comando militar da Revolução não estava disposto a entregar o poder a um civil, sobretudo oriundo dos círculos tradicionais da política, fazia-se necessário assumir o controle do poder político, revestido de aparente legitimidade. Editou-se o Ato Institucional nº 1, que era o instrumento jurídico-político dos insurretos para legalizar sua vitória. Nele, mantiveram o texto constitucional vigente, com modificações, sendo que dentre elas, convocava-se o Congresso para, indiretamente, eleger o próximo Presidente da República, que seria, evidentemente, um comandante militar, no caso específico o Mal. Humberto Castello Branco. Assim, com o AI-1 esconderia o rasgo ao texto constitucional, dando-lhe uma aparência de legitimidade."

Não existem fatos isolados na história portanto, não podemos por em pauta um fato sem antes mencionar suas causas, os acontecimentos antecedentes. 1968 não foi um ano isolado no tempo e na história, a explosão que aconteceu nesse ano foi o resultado de anos de história de um povo. Este que sentiu o peso da pobreza, que sofreu tantos golpes, agora esse povo vai sofrer com o golpe das espadas.


Diretas – Já:

A sociedade se mobiliza pela democracia


A possibilidade de eleger um presidente civil após um longo ciclo militar estimulou a oposição e mobilizou grande parte da sociedade e dos meios de comunicação a favor das leis diretas.

Durante o ano de 1984 , o país assistiu a uma mobilização popular sem precedentes: em todas as cidades e capitais a população manifestou seu repúdio às eleições indiretas e exigiu o voto direto para presidente. A maior manifestação , realizada em São Paulo, reuniu aproximadamente 1,7 milhão de pessoas.

A pesar disso , a emenda constitucional que restabelecia as eleições diretas foi reprovada pelo Congresso. O próximo presidente da república seria eleito pelo voto indireto:

Paulo Maluf representava uma facção do partido do governo, o PDS , na eleição do colégio Eleitoral.

Tancredo Neves , do PMDB , representava uma aliança, a frente liberal , entre parte do PDS , liderada por José Sarney , e os partidos de oposição ao regime militar , menos o partido dos trabalhadores ( PT ). A aliança formadas por estas forças políticas formou a aliança Democrática.

Tancredo Neves , eleito pelo voto indireto, adoeceu no dia de sua posse , em 15 de março , e morreu em abriu de 1985. O vice presidente José Sarney , filho do regime anterior, assumiu o governo. Com ele teve inicio a transição do regime militar para o regime democrático.

A sociedade – pelas associações de classe e pelos partidos mais progressistas – aumentou a pressão pela convocação da Assembléia Nacional Constituinte para substituir a Constituição de 1967, legada pelos militares. Mas a maioria dos deputados decidiu pela convocação do Congresso Constituinte , frustando, outra vez, os anseios dos setores mais progressistas da sociedade , que vinham lutando desde meados dos anos 70 e pretendiam realizar uma eleição exclusiva para escolher seus representantes na elaboração da nova carta constitucional.
Em 1987, instalou–se finalmente o congresso constituinte , presidido pelo deputado Ulisses Guimarães , o “Senhor Diretas”.
Em 1988 , o congresso promulgou a nova constituição , consagrando o regime presidencialista , cinco anos de mandato para o presidente e a independência dos poderes. Era claramente uma vitória de Sarney e da conciliação conservadora. Mas os setores progressistas conseguiram inscrever a nova constituição alguns itens avançados , que ajudavam a desenhar a nova cidadania democrática , num país pouco habituado a tais valores. 
 





FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)  

HELENISMO ou Período Helênico


Período Helênico

HELENISMO
Grécia Antiga
A era helenística marcou a transição da civilização grega para a romana, em que inoculou sua força cultural. Não se encontra nela o esplendor literário e filosófico do período áureo da Grécia, mas divisa-se um grande surto da ciência e da erudição. Chama-se civilização helenística a que se desenvolveu fora da Grécia, sob influxo do espírito grego. Esse período histórico medeia entre 323 a.C., data da morte de Alexandre III(Alexandre o Grande), cujas conquistas militares levaram a civilização grega até a Anatólia e o Egito, e 30 a.C., quando se deu a conquista do Egitopelos romanos. Grande parte do Oriente antigo foi então helenizado e assistiu-se a uma fusão da cultura grega, revitalizada nas áreas conquistadas, com as tradições políticas e artísticas do Egito, Mesopotâmiae Pérsia. Depois da morte de Alexandre, a transmissão da cultura grega persistiu nos grandes centros urbanos, embora sofresse influência dos costumes orientais. A tentativa de Antígonos, um dos mais antigos generais de Alexandre, de manter intacto o império conquistado pelo guerreiro macedônio, fracassou após a Batalha de Ipso, na Frígia (302 a.C.). A partilha do império foi feita entre três generais: Seleucos I Nicator, Ptolomeu I e Lisímacos. As lutas, entretanto, continuaram, e vinte anos depois o império foi dividido em três estados independentes: o reino do Egito ficou com os Lágidas, descendentes de Ptolomeu; o da Síria, com os Selêucidas, descendentes de Seleucos; e o da Macedônia coube aos antigônidas, descendentes de Antígonos.
            Alexandria, no Egito, com 500.000 habitantes, tornou-se a metrópole da civilização helenística. Foi um importante centro das artes e das letras, e a própria literatura grega tem uma fase chamada "alexandrina". Lá existiram as mais importantes instituições culturais da civilização helenística: o Museu, espécie de universidade de sábios, dotado de Jardim Botânico, Zoológico e Observatório Astronômico; e a Biblioteca, com 200.000 volumes, salas de copistas e oficinas para preparo do Papiro. O Reino Egípcio só terminou com a conquista de Otavius, no reinado de Cleópatra. O reino da Síria abrangia quase todo o antigo império persa até o Rio Indo. A capital era Antioquia, outro grande centro da cultura helenística, perto da foz do Orontes, no Mediterrâneo. Os selêucidas, entretanto, não puderam manter a unidade de seu vasto império, que acabou conquistado pelos romanos no século I a.C. Já o reino da Macedônia teve de enfrentar a luta das cidades gregas, ciosas da defesa de sua autonomia, e acabou incorporado ao Império Romano. Do ponto de vista cultural, o período compreendido entre 280 e 160 a.C. foi excepcional. Tiveram grande desenvolvimento a história, com Polibius; a matemática e a física, com Euclides, Eratostenes e Arquimedes; a astronomia, com Aristarcus, Hiparcus, Seleucus e Heráclides; a geografia, com Posidonius; a medicina, com Herofilus e Erasistratus; e a gramática, com Dionisius Tracius. Na literatura, surgiu um poeta extraordinário, Teocritus, cujas poesias idílicas e bucólicas exerceram grande influência. O pensamento filosófico evoluiu para o individualismo moralista de Epicuristas e Estóicos, e as artes legaram à posteridade algumas das obras-primas da antigüidade, como a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrácia e o grupo do Laocoonte. À medida que o Cristianismo avançava, a civilização helenística passou a representar o espírito pagão que resistia à nova religião. O espírito grego não desapareceu com a vitória dos valores cristãos; seria, doze séculos depois, uma das linhas de força do Renascimento.




FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)  

HELENISMO ou Período Helênico


Período Helênico

HELENISMO
Grécia Antiga
A era helenística marcou a transição da civilização grega para a romana, em que inoculou sua força cultural. Não se encontra nela o esplendor literário e filosófico do período áureo da Grécia, mas divisa-se um grande surto da ciência e da erudição. Chama-se civilização helenística a que se desenvolveu fora da Grécia, sob influxo do espírito grego. Esse período histórico medeia entre 323 a.C., data da morte de Alexandre III(Alexandre o Grande), cujas conquistas militares levaram a civilização grega até a Anatólia e o Egito, e 30 a.C., quando se deu a conquista do Egitopelos romanos. Grande parte do Oriente antigo foi então helenizado e assistiu-se a uma fusão da cultura grega, revitalizada nas áreas conquistadas, com as tradições políticas e artísticas do Egito, Mesopotâmiae Pérsia. Depois da morte de Alexandre, a transmissão da cultura grega persistiu nos grandes centros urbanos, embora sofresse influência dos costumes orientais. A tentativa de Antígonos, um dos mais antigos generais de Alexandre, de manter intacto o império conquistado pelo guerreiro macedônio, fracassou após a Batalha de Ipso, na Frígia (302 a.C.). A partilha do império foi feita entre três generais: Seleucos I Nicator, Ptolomeu I e Lisímacos. As lutas, entretanto, continuaram, e vinte anos depois o império foi dividido em três estados independentes: o reino do Egito ficou com os Lágidas, descendentes de Ptolomeu; o da Síria, com os Selêucidas, descendentes de Seleucos; e o da Macedônia coube aos antigônidas, descendentes de Antígonos.
            Alexandria, no Egito, com 500.000 habitantes, tornou-se a metrópole da civilização helenística. Foi um importante centro das artes e das letras, e a própria literatura grega tem uma fase chamada "alexandrina". Lá existiram as mais importantes instituições culturais da civilização helenística: o Museu, espécie de universidade de sábios, dotado de Jardim Botânico, Zoológico e Observatório Astronômico; e a Biblioteca, com 200.000 volumes, salas de copistas e oficinas para preparo do Papiro. O Reino Egípcio só terminou com a conquista de Otavius, no reinado de Cleópatra. O reino da Síria abrangia quase todo o antigo império persa até o Rio Indo. A capital era Antioquia, outro grande centro da cultura helenística, perto da foz do Orontes, no Mediterrâneo. Os selêucidas, entretanto, não puderam manter a unidade de seu vasto império, que acabou conquistado pelos romanos no século I a.C. Já o reino da Macedônia teve de enfrentar a luta das cidades gregas, ciosas da defesa de sua autonomia, e acabou incorporado ao Império Romano. Do ponto de vista cultural, o período compreendido entre 280 e 160 a.C. foi excepcional. Tiveram grande desenvolvimento a história, com Polibius; a matemática e a física, com Euclides, Eratostenes e Arquimedes; a astronomia, com Aristarcus, Hiparcus, Seleucus e Heráclides; a geografia, com Posidonius; a medicina, com Herofilus e Erasistratus; e a gramática, com Dionisius Tracius. Na literatura, surgiu um poeta extraordinário, Teocritus, cujas poesias idílicas e bucólicas exerceram grande influência. O pensamento filosófico evoluiu para o individualismo moralista de Epicuristas e Estóicos, e as artes legaram à posteridade algumas das obras-primas da antigüidade, como a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrácia e o grupo do Laocoonte. À medida que o Cristianismo avançava, a civilização helenística passou a representar o espírito pagão que resistia à nova religião. O espírito grego não desapareceu com a vitória dos valores cristãos; seria, doze séculos depois, uma das linhas de força do Renascimento.




FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)  

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em Sarajevo, foi o estopim para a 1a Guerra Mundial (1914-1918). Trata-se do primeiro conflito armado a envolver as grandes potências imperialistas da Europa e, em seguida, a maior parte dos países do mundo, causando a morte de mais de 8 milhões de soldados e 6,5 milhões de civis. Confrontam-se dois grupos de países organizados em pactos antagônicos: a Tríplice Aliança, liderada pela Alemanha, e a Tríplice Entente, encabeçada pela França. A vitória ficou com os aliados da França, mas teve como conseqüência principal perda, pela Europa, do papel de liderança planetária. Os EUA que entram no conflito só em 1917, ao lado da Tríplice Entente, passam a ser o centro de poder do capitalismo. A reorganização do cenário político no continente europeu e as condições humilhantes impostas ao perdedor, a Alemanha, pelo Tratado de Versalhes, são consideradas causas da 2a Guerra Mundial (1939-1945). O mundo pós-guerra assiste também a implantação do primeiro Estado socialista, a União Soviética.

O cenário antes da guerra - O choque dos interesses imperialistas das diversas nações européias, aliado ao espírito nacionalista emergente, é o grande fator que desencadeia o conflito. Na virada deste século, entra em cena a Alemanha, como o país mais poderoso da Europa Continental após a guerra franco-prussiana (1870-1871) e a arrancada industrial propiciada pela unificação do país em 1871. A nova potência ameaça os interesses econômicos da Inglaterra e político-militares da Rússia e da França. Alemães e franceses preparam-se militarmente para a anunciada revanche francesa pela reconquista dos territórios da Alsácia e Lorena, perdidos para a Alemanha. Por sua vez a Rússia estimula o nacionalismo eslavo - Pan Eslavismo - desde o fim do século XIX e apóia a independência dos povos dominados pelo Império Austro-Húngaro. Por trás dessa política está o projeto expansionista russo de alcançar o Mediterrâneo.

Preparativos - As diferenças nacionalitas entre a França e Alemanha são acirradas pela disputa do Marrocos como colônia. Em 1906, um acordo cede o Marrocos à França. A Alemanha recebe terras no sudoeste africano, mas também exige da França parte do território do Congo. Outros enfrentamentos desta vez entre a Sérvia e a Áustria nas Guerras Balcânicas, aumentam a pressão pré-bélica. A anexação da Bósnia-Herzegóvina pelos austríacos em 1908 causa a explosão do nacionalismo sérvio, apoiado pela Rússia. Esse conflitos de interesses na Europa levaram à criação de dois sistemas rivais de alianças. Em 1879, o chanceler da Alemanha, Otto von Bismark, conclui um acordo com o império Austro-Húngaro contra a Rússia. Três anos depois a Itália, rival da França no Mediterrâneo alia-se aos dois países formando a Tríplice Aliança. O segundo grupo à beira do confronto tem sua origem na Entente Cordiale, formada em 1904 pelo Reino Unido e pela França, para se opor ao expansionismo gemânico. Em 1907, conquista a adesão da Rússia, formando a Tríplice Entente.

O mundo em guerra - Francisco José (1830 -1916), imperador do império Austro-Húngaro, aos 84 anos prepara-se para deixar o trono ao herdeiro. Mas, em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando (1863 - 1914) e sua esposa são assassinados durante visita a Sarajevo pelo estudante anarquista sérgio Gravillo Princip. Confirmada a cumplicidade de políticos da Sérvia no atentado, o governo austríaco envia em julho um ultimato ao governo sérvio. Exige a demissão de ministros suspeitos de ligações com terroristas, o fechamento de jornais antiaustríacos e a perseguição de sociedades secretas. Como a Sérvia reluta em atender às exigências, o país é invadido pelos austríacos em 1o de agosto. O diabólico sistemas de alianças, que impera no continente, arrasta o restante dos países europeus ao conflito. A Rússia declara guerra à Áustria; a Alemanha adere contra a Rússia. A França, ligada ao governo russo, mobiliza suas tropas contra os alemães. No dia 3 de agosto de 1914 o mundo está em guerra. Reino Unido hesita até o dia seguinte, quando os alemães invadem a Bélgica, violando a tradicional neutralidade deste país, para daí atingir a França. Outras nações envolvem-se em seguida: a Turquia, do lado dos alemães, ataca os pontos russos no Mar Negro; Montenegro socorre os sérvios em nome da afinidade étnica; e o Japão, interessado nos domínios germânicos no Extremo Oriente, engrossa o bloco contra a Alemanha. Com a guerra, ao lado da França 24 outras nações estabelecendo-se uma ampla coalizão conhecida como "Os Aliados". Já a Alemanha recebe a adesão do Império Turco Otomano, rival da Rússia e da Bulgária, movida pelos interesses nos Balcãs. A Itália, embora pertencente à Tríplice Aliança, fica neutra no início, trocando de lado em 1915, sob a promessa de receber parte dos territórios turcos e austríacos.

Avanço alemão - Na frente ocidental, a França contém o avanço dos alemães na batelha de Marne, em setembro de 1914. A partir daí, os Exércitos inimigos ocupam no solo francês uma extensa malha de trincheiras protegida por arame farpado, a Linha Maginot, e dedicam-se a ataques de efeitos locais. Essa guerra de posição estende-se praticamente até 1918, sem que nenhum dos lados saia vitorioso. Na frente oriental, os alemães abatem o numeroso e desorganizado Exército da Rússia. O maior país da Europa, fragilizado pela derrota na guerra russo-japonesa (1904 - 1905), paga o preço do atraso industrial e da agitação política interna provocada pelos revolucionários bolcheviques. Na época o povo russo atinge o ponto máximo de insatisfação com a guerra e o colapso do abastecimento. Greves e confrontos internos obrigam o czar Nicolau II (1868 - 1918) a renunciar ao poder, e a Revolução Russa termina por instalar no país um Estado Socialista, em 1917. Com a derrota militar russa consumada, os Aliados correm o risco de a Alemanha avançar pela frente oriental e dar um xeque-mate na França. A situação leva os EUA a entrarem diretamente na guerra e a decidirem a sorte do confronto. Durante os anos em que permanecem neutros, os norte-americanos tinha enriquecido vendendo armas e alimentos aos Aliados e dominando o mercado latino-americanos e asiáticos. O objetivo dos EUA na luta é preservar o equilíbrio de poder na Europa e evitar uma possível hegemonia alemã.

A paz - Surgem propostas de paz em 1917 e 1918, mas com pouca ou nenhuma repercussão. Apenas a do presidente norte-americano Woodrow Wilson (1856 - 1924) ganha importância, inclusive entre a população alemã. Ela traz a idéia de uma "paz sem vencedores" e sem anexações territoriais, em um programa com 14 itens. Mas, em julho de 1918, forças inglesas, francesas e norte-americanas lançam um ataque definitivo. A guerra está praticamente vencida. Turquia, Áustria e Bulgária rendem-se. Os bolcheviques, que com a queda do czar russo assumem o poder após dois governos provisórios, já haviam assinado a paz em separado com a Alemanha, em março, pelo tratado de Brest-Litovsk. A fome e a saúde precária da população levam a Alemanha à beira de uma revolução social. Com a renúncia do kaiser, exigida pelos EUA, um conselho provisório socialista negocia a rendição.

Tratado de Versalhes - Em 28 de junho de 1919 é assinado o Tratado de Versalhes. Pressionada por um embargo naval, a Alemanha é obrigada a ratifica-lo. Com ele, perde todas as colônias que são repartidas entre os Aliados, e parte do seu território. Também passa a ser atravessada pelo chamado "Corredor Polonês", que dava a Polônia acesso ao Mar Báltico, e divide o país em dois. Deveainda pagar monumentais indenizações por todos danos civis causados pela guerra e fica proibida de formas um Exército regular. Mas essas providências, para evitar que a Alemanha possa vir a ter condições econômicas e políticas de se lançar numa nova aventura bélica, terão o efeito contrário. Tanto que o mundo saído do Tratado de Versalhes é o berço de regimes totalitário em muitas nações, do comunismo ao facismo e nazismo, que afiam as armas para, poucas décadas depois, deflagrar a 2a Guerra Mundial. O pós-guerra apresenta um desenho da Europa, com a dissolução dos Impérios Áustro-Húngaro, Turco-Otomano e Russo, e o surgimento de novos países.





FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)  

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


O assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em Sarajevo, foi o estopim para a 1a Guerra Mundial (1914-1918). Trata-se do primeiro conflito armado a envolver as grandes potências imperialistas da Europa e, em seguida, a maior parte dos países do mundo, causando a morte de mais de 8 milhões de soldados e 6,5 milhões de civis. Confrontam-se dois grupos de países organizados em pactos antagônicos: a Tríplice Aliança, liderada pela Alemanha, e a Tríplice Entente, encabeçada pela França. A vitória ficou com os aliados da França, mas teve como conseqüência principal perda, pela Europa, do papel de liderança planetária. Os EUA que entram no conflito só em 1917, ao lado da Tríplice Entente, passam a ser o centro de poder do capitalismo. A reorganização do cenário político no continente europeu e as condições humilhantes impostas ao perdedor, a Alemanha, pelo Tratado de Versalhes, são consideradas causas da 2a Guerra Mundial (1939-1945). O mundo pós-guerra assiste também a implantação do primeiro Estado socialista, a União Soviética.

O cenário antes da guerra - O choque dos interesses imperialistas das diversas nações européias, aliado ao espírito nacionalista emergente, é o grande fator que desencadeia o conflito. Na virada deste século, entra em cena a Alemanha, como o país mais poderoso da Europa Continental após a guerra franco-prussiana (1870-1871) e a arrancada industrial propiciada pela unificação do país em 1871. A nova potência ameaça os interesses econômicos da Inglaterra e político-militares da Rússia e da França. Alemães e franceses preparam-se militarmente para a anunciada revanche francesa pela reconquista dos territórios da Alsácia e Lorena, perdidos para a Alemanha. Por sua vez a Rússia estimula o nacionalismo eslavo - Pan Eslavismo - desde o fim do século XIX e apóia a independência dos povos dominados pelo Império Austro-Húngaro. Por trás dessa política está o projeto expansionista russo de alcançar o Mediterrâneo.

Preparativos - As diferenças nacionalitas entre a França e Alemanha são acirradas pela disputa do Marrocos como colônia. Em 1906, um acordo cede o Marrocos à França. A Alemanha recebe terras no sudoeste africano, mas também exige da França parte do território do Congo. Outros enfrentamentos desta vez entre a Sérvia e a Áustria nas Guerras Balcânicas, aumentam a pressão pré-bélica. A anexação da Bósnia-Herzegóvina pelos austríacos em 1908 causa a explosão do nacionalismo sérvio, apoiado pela Rússia. Esse conflitos de interesses na Europa levaram à criação de dois sistemas rivais de alianças. Em 1879, o chanceler da Alemanha, Otto von Bismark, conclui um acordo com o império Austro-Húngaro contra a Rússia. Três anos depois a Itália, rival da França no Mediterrâneo alia-se aos dois países formando a Tríplice Aliança. O segundo grupo à beira do confronto tem sua origem na Entente Cordiale, formada em 1904 pelo Reino Unido e pela França, para se opor ao expansionismo gemânico. Em 1907, conquista a adesão da Rússia, formando a Tríplice Entente.

O mundo em guerra - Francisco José (1830 -1916), imperador do império Austro-Húngaro, aos 84 anos prepara-se para deixar o trono ao herdeiro. Mas, em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando (1863 - 1914) e sua esposa são assassinados durante visita a Sarajevo pelo estudante anarquista sérgio Gravillo Princip. Confirmada a cumplicidade de políticos da Sérvia no atentado, o governo austríaco envia em julho um ultimato ao governo sérvio. Exige a demissão de ministros suspeitos de ligações com terroristas, o fechamento de jornais antiaustríacos e a perseguição de sociedades secretas. Como a Sérvia reluta em atender às exigências, o país é invadido pelos austríacos em 1o de agosto. O diabólico sistemas de alianças, que impera no continente, arrasta o restante dos países europeus ao conflito. A Rússia declara guerra à Áustria; a Alemanha adere contra a Rússia. A França, ligada ao governo russo, mobiliza suas tropas contra os alemães. No dia 3 de agosto de 1914 o mundo está em guerra. Reino Unido hesita até o dia seguinte, quando os alemães invadem a Bélgica, violando a tradicional neutralidade deste país, para daí atingir a França. Outras nações envolvem-se em seguida: a Turquia, do lado dos alemães, ataca os pontos russos no Mar Negro; Montenegro socorre os sérvios em nome da afinidade étnica; e o Japão, interessado nos domínios germânicos no Extremo Oriente, engrossa o bloco contra a Alemanha. Com a guerra, ao lado da França 24 outras nações estabelecendo-se uma ampla coalizão conhecida como "Os Aliados". Já a Alemanha recebe a adesão do Império Turco Otomano, rival da Rússia e da Bulgária, movida pelos interesses nos Balcãs. A Itália, embora pertencente à Tríplice Aliança, fica neutra no início, trocando de lado em 1915, sob a promessa de receber parte dos territórios turcos e austríacos.

Avanço alemão - Na frente ocidental, a França contém o avanço dos alemães na batelha de Marne, em setembro de 1914. A partir daí, os Exércitos inimigos ocupam no solo francês uma extensa malha de trincheiras protegida por arame farpado, a Linha Maginot, e dedicam-se a ataques de efeitos locais. Essa guerra de posição estende-se praticamente até 1918, sem que nenhum dos lados saia vitorioso. Na frente oriental, os alemães abatem o numeroso e desorganizado Exército da Rússia. O maior país da Europa, fragilizado pela derrota na guerra russo-japonesa (1904 - 1905), paga o preço do atraso industrial e da agitação política interna provocada pelos revolucionários bolcheviques. Na época o povo russo atinge o ponto máximo de insatisfação com a guerra e o colapso do abastecimento. Greves e confrontos internos obrigam o czar Nicolau II (1868 - 1918) a renunciar ao poder, e a Revolução Russa termina por instalar no país um Estado Socialista, em 1917. Com a derrota militar russa consumada, os Aliados correm o risco de a Alemanha avançar pela frente oriental e dar um xeque-mate na França. A situação leva os EUA a entrarem diretamente na guerra e a decidirem a sorte do confronto. Durante os anos em que permanecem neutros, os norte-americanos tinha enriquecido vendendo armas e alimentos aos Aliados e dominando o mercado latino-americanos e asiáticos. O objetivo dos EUA na luta é preservar o equilíbrio de poder na Europa e evitar uma possível hegemonia alemã.

A paz - Surgem propostas de paz em 1917 e 1918, mas com pouca ou nenhuma repercussão. Apenas a do presidente norte-americano Woodrow Wilson (1856 - 1924) ganha importância, inclusive entre a população alemã. Ela traz a idéia de uma "paz sem vencedores" e sem anexações territoriais, em um programa com 14 itens. Mas, em julho de 1918, forças inglesas, francesas e norte-americanas lançam um ataque definitivo. A guerra está praticamente vencida. Turquia, Áustria e Bulgária rendem-se. Os bolcheviques, que com a queda do czar russo assumem o poder após dois governos provisórios, já haviam assinado a paz em separado com a Alemanha, em março, pelo tratado de Brest-Litovsk. A fome e a saúde precária da população levam a Alemanha à beira de uma revolução social. Com a renúncia do kaiser, exigida pelos EUA, um conselho provisório socialista negocia a rendição.

Tratado de Versalhes - Em 28 de junho de 1919 é assinado o Tratado de Versalhes. Pressionada por um embargo naval, a Alemanha é obrigada a ratifica-lo. Com ele, perde todas as colônias que são repartidas entre os Aliados, e parte do seu território. Também passa a ser atravessada pelo chamado "Corredor Polonês", que dava a Polônia acesso ao Mar Báltico, e divide o país em dois. Deveainda pagar monumentais indenizações por todos danos civis causados pela guerra e fica proibida de formas um Exército regular. Mas essas providências, para evitar que a Alemanha possa vir a ter condições econômicas e políticas de se lançar numa nova aventura bélica, terão o efeito contrário. Tanto que o mundo saído do Tratado de Versalhes é o berço de regimes totalitário em muitas nações, do comunismo ao facismo e nazismo, que afiam as armas para, poucas décadas depois, deflagrar a 2a Guerra Mundial. O pós-guerra apresenta um desenho da Europa, com a dissolução dos Impérios Áustro-Húngaro, Turco-Otomano e Russo, e o surgimento de novos países.





FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)  

Quinhentismo Português


No dia 22 de abril do ano 2000 completa quinhentos anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.



"O descobrimento"
  
A descoberta do novo caminho para as Índias provocou festas e alegrias na corte portuguesa.  Afinal, Vasco da Gama retornou, em 1.499, com um carregamento que pagou em sessenta vezes o custo da expedição. Diante do grande sucesso da expedição, o rei de Portugal, D. Manuel, resolveu enviar às Índias uma poderosa esquadra, a fim de estabelecer uma sólida relação comercial e político com os povos do Oriente. Seis meses depois, a esquadra estava pronta para zarpar e era, sem dúvida, a mais bem aparelhada que Portugal já havia organizado. Compunha-se de 13 navios e conduzia, aproximadamente, 1.500 pessoas. Faziam parte da tripulação experientes navegadores, como Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho, Gaspar de Lemos, além de padres, soldados e comerciantes. O comando da esquadra foi entregue ao fidalgo português Pedro Álvares Cabral. 
  
 A esquadra partiu de Lisboa no dia 9 de março de 1.500. No dia 22 de abril, ao entardecer, um monte alto e redondo foi avistado e ao sul dele, uma extensa faixa de terras baixas, repleta de arvoredos. Como era semana de Páscoa, o monte recebeu o nome de Monte Pascoal e a terra foi batizada de Vera Cruz. Posteriormente, alteraram-lhe para a Terra de Santa Cruz, que permaneceu por muito tempo. A partir de 1.503, aproximadamente, deu-se à nova terra o nome do Brasil, devido à grande quantidade de uma árvore chamada pau-brasil existente em sua faixa litorânea. No dia 23  de abril, a esquadra de Cabral estabeleceu os primeiros contatos com os indígenas brasileiros, por meio do comandante Nicolau Coelho. 
A carta do escrivão Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei de Portugal, é um precioso documento histórico da viagem de Cabral ao Brasil. Seu texto é rico em informações sobre os primeiros contatos com os indígenas, a geografia do lugar onde os navios ancoraram, e as impressões gerais dos portugueses relativas às possibilidades da terra. 
Portugal enviou para o Brasil algumas expedições destinadas ao reconhecimento da terra e à manutenção de sua posse.


PERÍODO PRÉ-COLONIAL


Do descobrimento, em 22/4/1500, até o estabelecimento da primeira colônia, a de São Vicente, após a chegada da expedição comandada por Martim Afonso de Souza, em 1530.

Primeiras explorações

                       
A primeira expedição explora o litoral do atual Rio Grande do Norte, em maio de 1500, sob o comando de Gaspar de Lemos. Desce até o sul, dando nomes aos lugares descobertos: baia de Todos os Santos, cabo de São Tomé, Angra dos Reis, São Vicente. Lemos viela novamente em 1502, trazendo Américo Vespucio, e atinge a baia de Guanabara. Em
1503, é a vez do comerciante Fernando de Noronha, que obteve da Coroa o primeiro contrato de exploração do pau-brasil. Ele chega até a ilha de São João, ou da Quaresma, atual arquipélago de Fernando de Noronha. Em outra expedição que percorre o litoral brasileiro, em 1511, Noronha leva pare Portugal 5 mil toras de pau-brasil, além de indígenas e animais tropicais.

Primeiros imigrantes


 A historiografia considera que a maior parte dos elementos brancos vindos para o Brasil na época da colonização eram degredados e aventureiros europeus em busca de riquezas e oportunidades. Isso explica o grande número de holandeses, franceses, alemães e italianos que integravam as primeiras expe-
dições. Mas havia também brancos fidalgos que partiam para a colônia por
terem fracassado, esperando fazer fortuna.
Um outro grupo era constituído pelos judeus portugueses convertidos ao cristianismo e, por isso, chamados de cristãos novos. Eles imigraram para fugir dos tribunais da inquisição e também para integrar-se ao setor comercial do açúcar.

Brasil colonial


Da expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530, até a proclamação da independência por d. Pedro I, em 7/9/1822. Período em que Portugal ocupa a colônia, promove seu povoamento e nele instala mecanismos econômicos-administrativos.

PAU-BRASIL


Riqueza da exploração imediata devido ao seu fácil acesso e ao mínimo de investimento necessário. Permanece como monopólio da Coroa ate 1859. A fase mais intensa da exploração vai do período pré-colonial até meados do séc XVI. A extração é feita ao longo do litoral, desde o Rio Grande do Norte até o Rio de janeiro, e a exploração obedece o sistema de arrendamento, através de controles entre o Estado e companhias particulares que pagam um quinto da extinção ao governo português. Posteriormente, passa a ser feita mediante prévia autorização do governo-geral.

O tráfico Negreiro


 A presença do negro no Brasil vincula-se ao processo de acumulação capitalista. São trazidos para substituir os indígenas como mão-de-obra escrava. Os primeiros grupos vêm da Guiné na expedição de Martim Afonso. A permissão oficial para o tráfico é dada por d. João III em 1549, e o comércio efetivo começa em 1550. Sudaneses são levados para a Bahia e bantus espalham-se pelo Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Até a extinção oficial do tráfico, há 1850, serão trazidos para a colônia 3,5 milhões de negros. A escravidão prolonga-se até 1888.

O ciclo do ouro


 Novo momento de riqueza e prosperidade verificado na virada dos sécs. XVII e XVIII a partir de reservas de ouro descobertas na região das Minas Gerais (MG, GO e MT). Provoca intensa migração, principalmente de São Paulo. Do Nordeste segue a mão-de-obra para exploração das jazidas. O desbravamento leva a formação, de novas vilas Sabará, Mariana, Vila Rica de Ouro Preto, Caeté, São João del Rei, Arraial do Tejuco (atual Diamantina) e Cuiabá. A produção alterna remessas altas e baixa, para a metrópole, chegando a
uma relativa estabilidade entre 1735 e 1754. Aexportação média anua fica em
14 500 Kg no período, baixando para 4 300 kg anuais no final do séc. XVII.

Diamantes


 A exploração inicia-se por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de  Minas Gerais. A produção atinge níveis altos, chegando a causar pânico no mercado joalheiro, por forçar a baixa dos preços. Em 1734, constitui-se uma intendência, com autonomia quase total na administração das lavras. E a extração passo o ser controlada através de medidas severos que incluem confisco. proibição do entrada de forasteiros e expulsão de escravos.


A INDEPENDÊNCIA


Adespeito da oposição de José Bonifácio, convoca-se uma Assembléia Constituinte, em 3/6/1822, para substituir o Conselho. A Câmara Municipal de Cachoeira (BA) rompe com Portugal, em Jun., dando inicio a uma rebelião que se espalha rapidamente pelo Recôncavo. Em 1/8/1822, d. Pedro, que recebera o titulo de Defensor Perpétuo do Brasil, em sinal de aproximação com a maçonaria, decreta que seriam consideradas inimigos as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil.
José Bonifácio faz uma última tentativa de manter os vínculos com Lisboa, através da Manifesto às Nações Amigas, de 6/8/1822, em que d. Pedro compromete-se a defender a  Assembléia Constituinte. No final do mês, o regente parte para São Paulo, onde recebe, em 7/9/ 1822, os decretos de Lisboa exigindo seu retorno imediato e anulando a convocação da Constituinte. A comitiva está ás margens do riacho ipiranga quando chega o emissário trazendo a convocação de Portugal. D. Pedro lê, em seguida, proclama: "Independência ou morte" D. Pedro é aclamado imperador e coroado em 1/12/1822.
Os portugueses que viviam no pais resistem durante algum tempo, sobretudo nas províncias onde há grande concentração de tropas ou onde a comunidade lusa é numerosa, como na Bahia, que só aceita a decisão em 16/7/1823, no Maranhão em 28/7/l823 e na Província Cisplatina em 14/2/1834. Alcançada e
Reconhecida a independência, os grupos que a tinham apoio começam a lutar por interesses específicos. Moderados e radicais defendem uma Constituição que limite os poderes da imperador; conservadores apoiam a centralização do governo nas mãos de d. Pedro. Em nov. de 1823, é dissolvida a Assembléia Constituinte.

Brasil republicano


Período de grandes mudanças sociais. políticas e econômicas. Inicia-se com a proclamação da República, em 15/11/1889. e estende-se até os dias atuais. Divide-se em Primeira República, Era Vargas, Segunda República. Regime Militar e Redemocratização.

Primeira república


Da proclamação até a Revolução de 1930.. É também chamada de República Velha. Tem dois momentos distintos: a fase inicial, até 1894, é conhecida como a República dá Espada, momento de consolidação do regime, marcado pela presença dos militares no poder: a segunda fase, até 1930. é conhecida como República das Oligarquias. É o período dos civis no poder, caracterizado pelo caronelismo, o voto de cabresto, a política dos governadores e de valorização do café. Há grande avanço econômico: no Centro-Sul a economia cafeeira cria sólidas bases para o desenvolvimento da indústria e de urbanização; e, no Norte, destaca-se o, ciclo da borracha na Amazônia.

Governo Provisório


Chefiado pelo mal. Deodoro da Fonseca. Inicia-se em l5/11/1889 e termina em 25/2/1891. Período marcado por crises políticas. Deodoro, um militar que servia lealmente é Monarquia, afaste-se progressivamente de seus ministros, que acabam renunciando. Em 3/12/1889. Nomeia uma comissão para elaborar o projeto de uma Constituição. Rui Barbosa, min. da Fazenda, dá início á chamada Política do Encilhamento reforma financeira autorizando bancos a emitir papel-moeda (17/1/1890). O resultado é uma desastrosa especulação que arruina muitos empresários.


ALGUNS GOVERNANTES DA REPÚBLICA


Deodoro da Fonseca - eleito em 1889.
Floriano Peixoto - 1884 exerce o cargo por 1 ano.
Prudente de Morais - exerce em 1894.
Campos Sales -representa o Partido Republicano em 1885, depois torna-se presidente.
Rodigues Alves - eleito em 1918, mas não chega a exercer, morrendo da gripe espanhola.
Afonso Pena - eleito em 1903.
Epitácio Pessoa - eleito em 1919.
Getúlio Vargas - eleito em 1930.
José Linhares - eleito em 1945.
Juscelino Kubitschek -  em 1950 é eleito gov. de Minas Gerais, depois é eleito presidente.
Jânio Quadros - eleito em 1960.
Castelo Branco - eleito em 1967, mas morre num acidente aéreo.
João Figueiredo - eleito em 1978.
José Sarney - eleito em 1985.
Fernando Collor - eleito em 1990.
Itamar Franco - assume no lugar de Collor em 1992.
Fernando Henrique Cardoso - eleito em 1994.


FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)

Quinhentismo Português


No dia 22 de abril do ano 2000 completa quinhentos anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.



"O descobrimento"
  
A descoberta do novo caminho para as Índias provocou festas e alegrias na corte portuguesa.  Afinal, Vasco da Gama retornou, em 1.499, com um carregamento que pagou em sessenta vezes o custo da expedição. Diante do grande sucesso da expedição, o rei de Portugal, D. Manuel, resolveu enviar às Índias uma poderosa esquadra, a fim de estabelecer uma sólida relação comercial e político com os povos do Oriente. Seis meses depois, a esquadra estava pronta para zarpar e era, sem dúvida, a mais bem aparelhada que Portugal já havia organizado. Compunha-se de 13 navios e conduzia, aproximadamente, 1.500 pessoas. Faziam parte da tripulação experientes navegadores, como Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho, Gaspar de Lemos, além de padres, soldados e comerciantes. O comando da esquadra foi entregue ao fidalgo português Pedro Álvares Cabral. 
  
 A esquadra partiu de Lisboa no dia 9 de março de 1.500. No dia 22 de abril, ao entardecer, um monte alto e redondo foi avistado e ao sul dele, uma extensa faixa de terras baixas, repleta de arvoredos. Como era semana de Páscoa, o monte recebeu o nome de Monte Pascoal e a terra foi batizada de Vera Cruz. Posteriormente, alteraram-lhe para a Terra de Santa Cruz, que permaneceu por muito tempo. A partir de 1.503, aproximadamente, deu-se à nova terra o nome do Brasil, devido à grande quantidade de uma árvore chamada pau-brasil existente em sua faixa litorânea. No dia 23  de abril, a esquadra de Cabral estabeleceu os primeiros contatos com os indígenas brasileiros, por meio do comandante Nicolau Coelho. 
A carta do escrivão Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei de Portugal, é um precioso documento histórico da viagem de Cabral ao Brasil. Seu texto é rico em informações sobre os primeiros contatos com os indígenas, a geografia do lugar onde os navios ancoraram, e as impressões gerais dos portugueses relativas às possibilidades da terra. 
Portugal enviou para o Brasil algumas expedições destinadas ao reconhecimento da terra e à manutenção de sua posse.


PERÍODO PRÉ-COLONIAL


Do descobrimento, em 22/4/1500, até o estabelecimento da primeira colônia, a de São Vicente, após a chegada da expedição comandada por Martim Afonso de Souza, em 1530.

Primeiras explorações

                       
A primeira expedição explora o litoral do atual Rio Grande do Norte, em maio de 1500, sob o comando de Gaspar de Lemos. Desce até o sul, dando nomes aos lugares descobertos: baia de Todos os Santos, cabo de São Tomé, Angra dos Reis, São Vicente. Lemos viela novamente em 1502, trazendo Américo Vespucio, e atinge a baia de Guanabara. Em
1503, é a vez do comerciante Fernando de Noronha, que obteve da Coroa o primeiro contrato de exploração do pau-brasil. Ele chega até a ilha de São João, ou da Quaresma, atual arquipélago de Fernando de Noronha. Em outra expedição que percorre o litoral brasileiro, em 1511, Noronha leva pare Portugal 5 mil toras de pau-brasil, além de indígenas e animais tropicais.

Primeiros imigrantes


 A historiografia considera que a maior parte dos elementos brancos vindos para o Brasil na época da colonização eram degredados e aventureiros europeus em busca de riquezas e oportunidades. Isso explica o grande número de holandeses, franceses, alemães e italianos que integravam as primeiras expe-
dições. Mas havia também brancos fidalgos que partiam para a colônia por
terem fracassado, esperando fazer fortuna.
Um outro grupo era constituído pelos judeus portugueses convertidos ao cristianismo e, por isso, chamados de cristãos novos. Eles imigraram para fugir dos tribunais da inquisição e também para integrar-se ao setor comercial do açúcar.

Brasil colonial


Da expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530, até a proclamação da independência por d. Pedro I, em 7/9/1822. Período em que Portugal ocupa a colônia, promove seu povoamento e nele instala mecanismos econômicos-administrativos.

PAU-BRASIL


Riqueza da exploração imediata devido ao seu fácil acesso e ao mínimo de investimento necessário. Permanece como monopólio da Coroa ate 1859. A fase mais intensa da exploração vai do período pré-colonial até meados do séc XVI. A extração é feita ao longo do litoral, desde o Rio Grande do Norte até o Rio de janeiro, e a exploração obedece o sistema de arrendamento, através de controles entre o Estado e companhias particulares que pagam um quinto da extinção ao governo português. Posteriormente, passa a ser feita mediante prévia autorização do governo-geral.

O tráfico Negreiro


 A presença do negro no Brasil vincula-se ao processo de acumulação capitalista. São trazidos para substituir os indígenas como mão-de-obra escrava. Os primeiros grupos vêm da Guiné na expedição de Martim Afonso. A permissão oficial para o tráfico é dada por d. João III em 1549, e o comércio efetivo começa em 1550. Sudaneses são levados para a Bahia e bantus espalham-se pelo Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Até a extinção oficial do tráfico, há 1850, serão trazidos para a colônia 3,5 milhões de negros. A escravidão prolonga-se até 1888.

O ciclo do ouro


 Novo momento de riqueza e prosperidade verificado na virada dos sécs. XVII e XVIII a partir de reservas de ouro descobertas na região das Minas Gerais (MG, GO e MT). Provoca intensa migração, principalmente de São Paulo. Do Nordeste segue a mão-de-obra para exploração das jazidas. O desbravamento leva a formação, de novas vilas Sabará, Mariana, Vila Rica de Ouro Preto, Caeté, São João del Rei, Arraial do Tejuco (atual Diamantina) e Cuiabá. A produção alterna remessas altas e baixa, para a metrópole, chegando a
uma relativa estabilidade entre 1735 e 1754. Aexportação média anua fica em
14 500 Kg no período, baixando para 4 300 kg anuais no final do séc. XVII.

Diamantes


 A exploração inicia-se por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de  Minas Gerais. A produção atinge níveis altos, chegando a causar pânico no mercado joalheiro, por forçar a baixa dos preços. Em 1734, constitui-se uma intendência, com autonomia quase total na administração das lavras. E a extração passo o ser controlada através de medidas severos que incluem confisco. proibição do entrada de forasteiros e expulsão de escravos.


A INDEPENDÊNCIA


Adespeito da oposição de José Bonifácio, convoca-se uma Assembléia Constituinte, em 3/6/1822, para substituir o Conselho. A Câmara Municipal de Cachoeira (BA) rompe com Portugal, em Jun., dando inicio a uma rebelião que se espalha rapidamente pelo Recôncavo. Em 1/8/1822, d. Pedro, que recebera o titulo de Defensor Perpétuo do Brasil, em sinal de aproximação com a maçonaria, decreta que seriam consideradas inimigos as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil.
José Bonifácio faz uma última tentativa de manter os vínculos com Lisboa, através da Manifesto às Nações Amigas, de 6/8/1822, em que d. Pedro compromete-se a defender a  Assembléia Constituinte. No final do mês, o regente parte para São Paulo, onde recebe, em 7/9/ 1822, os decretos de Lisboa exigindo seu retorno imediato e anulando a convocação da Constituinte. A comitiva está ás margens do riacho ipiranga quando chega o emissário trazendo a convocação de Portugal. D. Pedro lê, em seguida, proclama: "Independência ou morte" D. Pedro é aclamado imperador e coroado em 1/12/1822.
Os portugueses que viviam no pais resistem durante algum tempo, sobretudo nas províncias onde há grande concentração de tropas ou onde a comunidade lusa é numerosa, como na Bahia, que só aceita a decisão em 16/7/1823, no Maranhão em 28/7/l823 e na Província Cisplatina em 14/2/1834. Alcançada e
Reconhecida a independência, os grupos que a tinham apoio começam a lutar por interesses específicos. Moderados e radicais defendem uma Constituição que limite os poderes da imperador; conservadores apoiam a centralização do governo nas mãos de d. Pedro. Em nov. de 1823, é dissolvida a Assembléia Constituinte.

Brasil republicano


Período de grandes mudanças sociais. políticas e econômicas. Inicia-se com a proclamação da República, em 15/11/1889. e estende-se até os dias atuais. Divide-se em Primeira República, Era Vargas, Segunda República. Regime Militar e Redemocratização.

Primeira república


Da proclamação até a Revolução de 1930.. É também chamada de República Velha. Tem dois momentos distintos: a fase inicial, até 1894, é conhecida como a República dá Espada, momento de consolidação do regime, marcado pela presença dos militares no poder: a segunda fase, até 1930. é conhecida como República das Oligarquias. É o período dos civis no poder, caracterizado pelo caronelismo, o voto de cabresto, a política dos governadores e de valorização do café. Há grande avanço econômico: no Centro-Sul a economia cafeeira cria sólidas bases para o desenvolvimento da indústria e de urbanização; e, no Norte, destaca-se o, ciclo da borracha na Amazônia.

Governo Provisório


Chefiado pelo mal. Deodoro da Fonseca. Inicia-se em l5/11/1889 e termina em 25/2/1891. Período marcado por crises políticas. Deodoro, um militar que servia lealmente é Monarquia, afaste-se progressivamente de seus ministros, que acabam renunciando. Em 3/12/1889. Nomeia uma comissão para elaborar o projeto de uma Constituição. Rui Barbosa, min. da Fazenda, dá início á chamada Política do Encilhamento reforma financeira autorizando bancos a emitir papel-moeda (17/1/1890). O resultado é uma desastrosa especulação que arruina muitos empresários.


ALGUNS GOVERNANTES DA REPÚBLICA


Deodoro da Fonseca - eleito em 1889.
Floriano Peixoto - 1884 exerce o cargo por 1 ano.
Prudente de Morais - exerce em 1894.
Campos Sales -representa o Partido Republicano em 1885, depois torna-se presidente.
Rodigues Alves - eleito em 1918, mas não chega a exercer, morrendo da gripe espanhola.
Afonso Pena - eleito em 1903.
Epitácio Pessoa - eleito em 1919.
Getúlio Vargas - eleito em 1930.
José Linhares - eleito em 1945.
Juscelino Kubitschek -  em 1950 é eleito gov. de Minas Gerais, depois é eleito presidente.
Jânio Quadros - eleito em 1960.
Castelo Branco - eleito em 1967, mas morre num acidente aéreo.
João Figueiredo - eleito em 1978.
José Sarney - eleito em 1985.
Fernando Collor - eleito em 1990.
Itamar Franco - assume no lugar de Collor em 1992.
Fernando Henrique Cardoso - eleito em 1994.


FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)